terça-feira, 5 de agosto de 2014


Muitas vezes, ao andar de trem, ao fotografar no parque, ao passear pelo bairro, escrevo um texto em pensamento. Na verdade, falo com você. É, eu conto algo. E na hora... esse meu contar me agrada e posso até imaginar o brilho de seus olhos ao me ouvir... se por ventura me ouvisse. Mas depois, ao tentar registrar um pensamento bonito assim anteriormente criado, parece que tudo fugiu. Procuro mais uma vez reunir as palavras e formar um texto bacana. Mas cadê? Parece que não sei escrever uma única frase. Incrível, mas a escrita é momentânea e precisa de todo o imenso entusiasmo. Sem a emoção, a mensagem será seca e sem sentido. Então fica este vazio e esta falta de alguma coisa. Tantas vezes é assim. Como se não bastasse, somo ainda a minha auto-crítico e então surge um momento hiato, um espaço em branco que não consigo preencher. De todas as maneiras, escrever em meu idioma é algo que me fortalece, que me faz bem. É parte do que sou. E eu divido com você – que sempre, sempre me escuta.

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