terça-feira, 24 de junho de 2014



Tenho em mim toda a euforia da festa verde amarela. Ser brasileira me orgulha sobremodo. Trago comigo um legado imenso de encantamento. Corre em minhas veias o ritmo exuberante da pátria viva, tropical e hospitaleira. Nunca perdi esse majestoso amor – feito sol, cachoeira, granizo, nevasca, vulcão, tempestade, – que até me faz perder a razão, o senso crítico e, ensandecida, me leva às lágrimas ao ouvir o Hino Nacional. Isto pode parecer comovente demais, um exagero talvez, fanatismo... Mas fazer o quê? Em contrapartida, sinto uma insustentável mágoa com ao saber de que educação, saúde e moradia ainda são irreais para muitos brasileiros. Confesso, não tenho nenhuma resposta ao falar sobre corrupção e pobreza infantil, mas inquietam-me... inquietam-me tantas perguntas. Sonho todos os sonhos e acredito que algum dia acabe a violência em nosso país e que tenhamos mais tranquilidade. Utopia? Ingenuidade? Surreal? “Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las”, ensina o poetinha querido. Ao falar do Brasil, formo uma teia de boas palavras. Procuro, deste modo, ilustrar a afetividade sempre, sempre em mim existente. E, quem ama cuida. Vivo fora, mas me empolgo... e sofro junto.

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